Serena Williams 2x0 Sara Errani - Não há palavras para descrever o que a Serena vem jogando. Desde Wimbledon, a atleta dos Estados unidos vem jogando sem dar chances.
Mas não são quaisquer chances. Ela não perde set, ela domina todos os pontos, ela solta aces, ela produz e reproduz e eficiência e dinâmica no tênis feminino. Se a bola está curta, não tem problema. Ela defende com slice. Bola angulada? Podem correr. Ela vai voltar mais forte do que foi. A italiana nada pôde fazer. Não é demérito da Errani. Longe disso. Ninguém chega as semifinais a toa. Mas a Serena é ímpar.
Venceu wimbledon e os jogos olímpicos, diria eu, de forma ousada, com os pés nas costas. Com parciais de 6/1 e 6/2, Serena estará novamente em uma final de US Open. Ela conquistou os títulos em 1999, 2002 e 2008. Sendo vice em 2001 e em 2011.
(Foto: site do terra)
Azarenka 2x1 Sharapova - Quem está acostumado (a) a assistir as partidas de Maria Sharapova sabe que ela possui uma característica que chama a atenção. Não! Não estou falando de sua beleza estonteante ou da sua qualidade como jogadora. Mas sim, dos seus gritos estrondosos que assustam as pessoas que estão em outras quadras.
Pois ela ganhou uma parceira: Azarenka. Com menos intensidade, mas ainda assim com altos gemidos, a atual número 1 do mundo tem essa semelhança com a bela Russa. O duelo tinha e teve todos os ingredientes de emoção. Sharapova, como muito sabem, não gosta das bolas baixinhas e se sente incomodada quando jogada de um lado para o outro. A Russa, sabendo disso, impôs um ritmo forte e acelerado. Bem ao seu estilo. Sendo assim, venceu o primeiro set.
No segundo set viu-se uma Azarenka focada. Quem tinha dúvidas de que a jovem sentiria o peso, perdeu-as de imediato. Manteve-se focada e, jogando sharapova pra bem longe da linha de saque, venceu facilmente.
O terceiro e decisivo set não poderia ter requisitos piores de crueldade. Trocas incansáveis de bola, porrada pra tudo quanto é lado e lindas jogadas. O equilíbrio manteve-se e a partida caminhava para um tie-break. Porém, a número 1 do mundo mostrou o porquê de estar no topo. Venceu a batalha mental e fechou a partida. Vaga em sua segunda final de Grand Slam no ano com parciais de 3/6, 6/2 e 6/4. No início do ano ela havia vencido o Austrália Open.
(Foto: AP)
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