segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rivalidade sim, inimigos nunca!

Foto: blog Futebol Potiguar

Mais uma rodada, 22ª, que definiu o rumo de ABC e América. Apesar da rivalidade, pretendemos demonstrar, mais uma vez, que dá para zoar o amigo sem a necessidade de brigas ou atitudes ríspidas.

O América voltou a sair da zona do rebaixamento e respirou mais aliviado. Mas não pode perder o foco, pois amanhã (17) já teremos jogo contra o Joinville, no Nazarenão. Já o ABC tentará se recuperar da pancada sofrida contra o ceará e jogará novamente fora de casa. O "Mais Querido" irá até Bragança Paulista para o embate diante do Bragantino.
  

Por: Raniery Medeiros


Tentando sair do Z4 da Série B, o América recebeu o Paysandu e conquistou três valiosos pontos. A equipe do técnico Pintado parece ter encontrado a fleuma defensiva quando atua em casa. Por falar em mando de campo, o alvirrubro, desde que voltou a jogar no Nazarenão, ainda não perdeu. Com três vitórias nos três jogos em Goianinha, a torcida tem a certeza de que o estádio é, sim, o amuleto da sorte do Dragão.

Lembram deles?

Vinícius Pacheco e Rodrigo Pimpão, outrora grandes esperanças de Flamengo e Vasco, buscam livrar a equipe do rebaixamento. Por ora, o impacto ainda não foi o esperado. Não dá para apostar todas as fichas apenas nos dois ‘astros’. No entanto, é importante ter jogadores experientes que possam intimidar, em função do bom futebol jogado, os zagueiros adversários.Sábado, Pimpão voltou a atuar de forma magistral e foi impecável pelos lados do campo. Já Vinícius, que entrou no decorrer da partida, foi decisivo e fez os dois gols que deram tranquilidade ao Mecão.

 Foto: Frankie MArcone / Futura Press

A equipe soube aproveitar o fator casa, pressionou desde o princípio e foi recompensada com o gol de Rodrigo Pimpão, aos 14 minutos. Após tomar tanto sufoco, o Paysandu saiu para o jogo, mas sem levar perigo a Andrey. A peleja foi ficando cada vez mais cadenciada e poucas oportunidades surgiram. O próprio Rodrigo Pimpão, atuando pelos lados do campo, quase ampliou no fim da primeira etapa.

Precisando fazer algo de diferente para poder empatar, os paraenses utilizaram o meio de campo como zona de ação perigosa. No entanto, a equipe bicolor só assustou a meta alvirrubra com bolas paradas. Aproveitando os espaços deixados pelo Papão, o América, através das jogadas em velocidade de Vinícius Pacheco, matou o jogo. Aos 46, o ex-Flamengo entrou sozinho na área, driblou o goleiro e fez 2×0. Para coroar a boa atuação, o próprio Vinícius fez 3×0, ao pegar o rebote do goleiro Paulo, e selou o triunfo contra um adversário direto para fugir da zona do rebaixamento, aumentando a confiança do América para a partida de terça (17), também no Nazarenão, contra o Joinville.

Por Arthur Silva





O ABC entrou em campo para ratificar a bela atuação contra o sport no meio de semana, e buscando a tão sonhada reação na competição. A equipe começou com Bileu na lateral, tentando ficar mais seguro mediante sua forte marcação, Rodrigo Silva e Pingo no ataque, e Erick Flores chegando como meia-atacante.

A partida começou com o alvinegro cearense tomando a iniciativa do jogo e usando todo o espaço que o 'grande' gramado da nova arena castelão disponibiliza. Os cearenses logo dominaram o alvinegro potiguar e atacaram de forma objetiva, explorando a frágil marcação abcedista. Os potiguares tentaram alguns contra-ataques que surgiram através dos espaços deixados pelo Ceará no começo da partida, afim de equilibrar a partida. Não demorou muito e os donos da casa abriram o placar. Em uma bola alçada na área, o arqueiro do ABC, Getúlio Vargas, sai muito mal do gol e dá um simples tapa na bola, que cai no pé de Magno Alves. O “magnata” não perdoa e manda pra o fundo da rede, Ceará 1 x 0.
 
Com Magno Alves sendo a bola de referência, não demorou muito para surgir o segundo tento. O atacante fez fila na entrada da área, driblando o goleiro e outros jogadores do time potiguar, e aumentou o placar. Com o visível desequilíbrio  após levar o segundo gol, as coisas ficaram piores com a expulsão do matador Rodrigo Silva, em uma jogada contra o zagueiro cearense. Os dois subiram na bola com os braços levantados e o árbitro interpretou que o atacante agrediu o zagueiro. Vermelho para ele! Após isso, o “Mais Querido” desandou de vez na partida e não conseguiu de forma alguma assustar o “Vovô”. Os outros dois gols sofridos, aumentando ainda mais o desespero, surgiram como forma de nocautear, em definitivo, o time de Roberto Fernandes. A crônica do jogo foi resumidamente essa: o Ceará soube aproveitar a fragilidade defensiva  do ABC e conseguiu uma grande vitória que pode dar um novo gás no campeonato.

 Foto: Bruno Gomes/ Agência Diário

Opinião: sinceramente, o ABC deve ser tratado como um estudo de caso, de algum especialista. Não entendo como uma equipe joga como se fosse da parte de cima da tabela, contra o sport, e na partida seguinte joga como um time de série D, contra o ceará. Outro ponto que deve ser destacado, de forma negativa, é a má interpretação da arbitragem em vários jogos da equipe potiguar. Novamente o juiz, de forma equivocada, expulsa um jogador nosso, e ainda por cima nosso melhor jogador, Rodrigo Silva. Mesmo com o placar adverso (2 x 0), o atacante é a única referência que temos dentro da área, e para piorar, será desfalque na partida contra o Bragantino, em Bragança Paulista. 

Não dá mais para confiar em uma zaga com Flávio Boaventura. O cara é muito afobado e não tem tranquilidade pra sequer tentar outra coisa a não ser chutões sem sentido. Quanto aos nossos goleiros, estamos com azar, meus amigos. Saiu Lopes e chegou Getúlio Vargas, que infelizmente falhou no primeiro gol do ‘Vovô”. No conjunto, o time jogou muito mal, como se tivesse perdido a 'fórmula' de jogar futebol em uma semana. Não tenho dúvidas: se o mais querido ficar neste perde e ganha, nosso barco irá afundar de vez. Dizem que a esperança é a última que morre, mas no nosso caso, ela terá que ressuscitar!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Rivalidade sim, inimigos nunca!

Foto: globoesporte.com

OBS: o editor, burro que é, não conseguiu fazer uma montagem dos dois clubes. Porém, o erro será reparado na próxima postagem. :)

Boa tarde, galera!
 
O futebol potiguar não possui tanta visibilidade no cenário nacional. Foi pensando nisso que decidimos (Raniery Medeiros e Arthur Silva) elaborar textos sobre os clubes do RN (principalmente ABC e América). E, acima de tudo, mostrar que a rivalidade pode conviver lado a lado com a amizade. Como o 'projeto' ainda está no início, algumas falhas poderão ser notadas. Mas, de antemão, avisamos que iremos recorrer a podcast e vídeos, nos quais iremos debater o futebol local e, dando tempo, compilar informações sobre outros esportes. 

Por: Raniery Medeiros 

O América foi até o Romeirão buscando continuar fora do Z4 da série B. Jogando de forma cautelosa e explorando os contra-ataques, a equipe do técnico Pintado sofreu muita pressão, mas também assustou os defensores do Icasa. Os donos da casa tiveram oportunidades com Tadeu, que não foi capaz de superar Silvio. Já o mecão perdeu a chance de abrir o placar com Rodrigo Pimpão. 


A primeira etapa foi movimentada e com alternativas para os dois lados. O América, mesmo adotando uma postura conservadora, soube explorar as costas dos laterais do Icasa. Raí e Júnior Negão fizeram boas tabelinhas, que foram afastadas pela defesa adversária. Os Chutes de Radamés também forçaram o goleiro Silvio a demonstrar trabalho. O fato é que a partida foi lá e cá, com inúmeras oportunidades desperdiçadas.

O placar só saiu do zero quando Chiquinho derrubou Carlinhos dentro da área. Tadeu bateu com eficiência e abriu o placar para o Icasa. Não deu nem tempo para comemorar, e Edvânio, um minuto depois, empatou para os potiguares. O América, mediante a adversidade do momento, saiu com 1 ponto importante. Em contrapartida, não foi o suficiente para permanecer fora do Z4.

 Foto: Futura Press

Opinião de torcedor: não consigo aceitar o fato do América, não de agora, desperdiçar tantas chances reais de gol. Parece que a equipe não anda treinando chutes. Desde o início do torneio o alvirrubro sofre com a péssima pontaria dos atacantes. O time, que deseja sair dessa incômoda situação, não pode dar sopa para o azar. Nosso meio-campo está muito 'frouxo' e a marcação encontra-se espaçada. Todo time tem facilidade de entrar na nossa área. Tem volante não fazendo cobertura no lateral. Logo, toma sufoco e não sabe os motivos de tanto sofrimento.

                                   Foto: Reprodução/Premiere FC - Pintado reclamou dos gols perdidos

Por: Arthur Silva

O ABC mostrou em campo, na noite de terça-feira, que o futebol realmente surpreende. O time começou a partida com uma postura tática contundente e bem encaixada. Com o jogo bem parelho, o Sport ofereceu alguma resistência e equilibrou algumas investidas do time alvinegro. Primeiro tempo bem truncado e equilibrado de ambas as partes. Destaca-se a participação dos meias alvinegros, Erick Flores e Giovanni Augusto, que deram mobilidade ao time. Sendo assim, facilitou a ótima atuação do bom centroavante Rodrigo Silva. 

No segundo tempo o ABC começou a arriscar mais em suas investidas e acabou abrindo o placar através da jogada ‘raçuda’ do grande volante Édson, que pode não ser um prímor de qualidade técnica, mas esbanja vontade e honra o manto. O alvinegro potiguar fez o gol, mas logo demonstrou fraqueza em sua marcação, pois Bileu, na lateral-direita, não deu conta de fazer a cobertura (ressalto que o mesmo foi um monstro, no bom sentido, quando atuou como volante novamente ontem), e o time começou a atrair os pernambucanos para sua área. Não deu outra, o Sport empatou a partida. Com o gol sofrido, o “Mais Querido” teve que se lançar novamente ao ataque, afinal a situação não é boa e tanto faz perder de 2 x 1 como de 10 x 1. Felizmente, temos um matador em campo. Rodrigo Silva fez linda jogada, com ajuda de Gilmar, marcou um golaço e deixou a “Frasqueira” em polvorosa. Aumentando a vantagem, seguimos bem na partida e novamente chegamos ao gol, depois da bela finalização de Alvinho, que vem sendo uma grata surpresa quando entra em campo, ABC 3 x 1.

 Foto: Frankie Marcone/Agência Estado

O time, empurrado pela massa alvinegra, que não fez feio ontem e compareceu em bom número, mesmo com a péssima fase, leva novamente um gol quando a marcação deixou, novamente, a desejar. Este revés não abalou a equipe que, em mais uma jogada de linha de fundo, marca o 4º gol e decreta o fim diante do “freguês” pernambucano. 

Temos que destacar realmente o apoio da torcida que, ao final da partida, ecoou o famoso “EU ACREDITO”, fazendo uma alusão a possível possibilidade do não rebaixamento. Outro destaque, só que negativo, ficou por parte da arbitragem que errou mais uma vez contra o ABC em seus domínios, anulando o que seria o terceiro gol de Rodrigo Silva na partida. Marcaram um impedimento injusto, onde o atacante penetra na área em posição legalíssima. Por fim, fica meu registro de uma remota esperança, ainda que o time escape, já que o técnico Roberto Fernandes (quem eu era contrário, por ter feito o que fez no rival) consegue dar sua cara ao elenco e também através do bom esquema dentro de campo. VAMOS, ABC!

                                                            Foto: Divulgação/ABC

 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Nadal! O tenista do ano



Ao voltar da lesão, que o afastou das quadras por sete (7) meses, Rafael Nadal deu indícios de que não voltaria a ser o mesmo. Sem confiança, preocupado com o ritmo de jogo e com golpes sem precisão, passou a falsa impressão de que seu retorno havia sido um equívoco. Ledo engano da minha parte. "Rafa" voltou com tudo e vem tendo um ano fenomenal. O último ato aconteceu ontem, nos Estados Unidos, ao vencer Novak Djokovic, na final do US Open. Foi o 10º título em 2013 e o 13º Grand Slam na carreira. Federer, com 17 GS, começa a ser ameaçado.

O detentor da maior marca de conquistas era Pete Sampras, com 14. O recorde parecia ser insuperável. Porém, lá foi Roger Federer e não só superou, como venceu mais três (3), chegando aos 17. Muitas vezes criticado por seu estilo de jogo agressivo, suspeitas do uso de substâncias ilegais e por violar algumas regras do 'código de conduta' dos tenistas, 'Rafa' foi começando a aperfeiçoar seu tênis. Melhorou o saque, passou a subir (com eficiência) mais vezes à rede e seu forehand (esquerda) na paralela, pouco utilizado, vem sendo a tônica das suas bolas vencedoras.

Uma final entre Djokovic e Nadal rende muita história. Fosse um ano atrás, a partida teria sido mais equilibrada. Porém, 2013 é do espanhol. Concentrado, focado em todos os pontos e com a fisionomia trancada, não deu a demonstração, em nenhum momento, de que seu rendimento cairia. Mesmo após a derrota no segundo set, lutou como um leão. 

Mesmo sendo torcedor fanático de Roger Federer, não posso fechar os olhos para os grandes tenistas e os seus recordes alcançados. Sou torcedor, e não um cego que olha apenas para o próprio umbigo. Nadal fez uma campanha impecável e mereceu levantar sua segunda taça no US Open. A final foi mais 'fácil' do que imaginávamos. Não pela falta de raça por parte do sérvio, mas muito em função do jogo agressivo e calculista do espanhol. Paciência é o sobrenome dele.

Os números da partida, que poderão ser visualizados abaixo, só corroboraram a 'tese': não é o 'outro' quem erra muito, mas sim, o espanhol que o induz a isso. Poucas vezes você vai ver Nadal buscando winners no início dos pontos. Por quê? Ele prima pela paciência e espera o adversário abrir o espaço para seus potentes golpes.

Foto: ATP

Notem que Djokovic teve muito mais winners (bolas vencedoras). Em contrapartida, o espanhol teve menos Unforced errors (erros não forçados). Como foi dito anteriormente, 'Rafa' não entrega qualquer bola e prefere fazer seu movimento de defesa, sem abrir espaços para o golpe do perigoso tenista sérvio, número 1 do mundo. Essa consistência defensiva faz de Nadal favorito em todos os torneios. Título mais do que merecido e, pelo andar da carruagem, vem mais por aí.

Parabéns, Rafa!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Serena vence Azarenka e é pentacampeã do US Open


 Foto: Reuters

Quem pode parar o Serenão? Que final sensacional foi essa? Não poderíamos esperar 'pouca coisa' que viesse de uma partida entre Serena (número 1 do mundo) e Azarenka (número 2). A dona da casa demonstrou nervosismo, ansiedade e sentiu a pressão, por instantes, da torcida. Mas, quando ela coloca a cabeça no lugar, não tem para ninguém. Com o título, a estadunidense faturou o penta no US Open (1999, 2002, 2008, 2012 e 2013). De quebra, chegou ao seu 17º Grand Slam. Coincidentemente, o mesmo número de títulos de Roger Federer, recordista no Masculino. Serenão é imparável.

Ao entrar na Arthur Ashe lotada, a Williams mais jovem vivenciou, mais uma vez, o que é sentir o calor da torcida. Nenhum outro Grand Slam possui essa energia que envolve e cerca os atletas. Sendo assim, deveria jogar mais solta, certo? Sim! Mas do outro lado tinha Victoria Azarenka, que havia vencido o último confronto, em Agosto.

Ao colocar seus potentes golpes de esquerda, e aproveitando o 1º serviço efetuado em seus saques, Serena obrigou 'Vicka' a encurtar as bolas no meio da quadra. E isso, contra uma atleta forte fisicamente e com golpes precisos, é risco total. Primeiro set vencido por 7/5. Ou seja, 50% da conquista já havia sido encaminhada.

O set seguinte foi maluco, nervoso e cheio de caras e bocas. A anfitriã sacou duas vezes para vencer a partida, mas Azarenka foi ousada, agressiva e passou a direcionar seus golpes no backhand (esquerda) da adversária. Mesmo com mais winners (bolas vencedoras), 15 no total, Serena perdeu a cabeça e o set, por 7/6. Que coragem da bielorrusa.

No set decisivo, a campeã entrou em quadra. Quebrou o serviço da 'outra' logo no início e não largou o osso. Venceu 85% dos pontos disputados com o primeiro saque e faturou 54% dos pontos em devoluções dos saques de Azarenka. A bielorrussa, tão focada nos sets anteriores, parecia outra tenista. Serena não tomou conhecimento, fez 6/1, pulou de alegria e fez desaparecer o semblante preocupado. Quem pode parar o Serenão?

domingo, 8 de setembro de 2013

Djokovic x Nadal - final de titãs


Novak Djokovic e Rafael Nadal irão decidir (novamente) o US Open. Os dois, que já protagonizaram grandes embates em Flushing Meadows, nas finais de 2010 e 2011, voltam a se 'pegar' nos Estados Unidos. Em 2010 deu Nadal, até então número 1, por 3 sets a 1. O Sérvio deu o troco no ano seguinte, ao vencer pelo mesmo placar. No histórico do confronto: 21 x 15 para o espanhol. Será a 4ª final consecutiva de Djokovic nos Estados Unidos. Vale lembrar que em 2012 ele perdeu para Andy Murray. Alguma dúvida de que teremos uma grande final de Grand Slam?

Se Nadal esbanja confiança e jogo agressivo, Djokovic apresenta uma força mental que vem sabe lá Deus de onde. O espanhol, que está tendo um ano espetacular, aperfeiçoou o saque, passou a jogar mais vezes na rede e aprofundou, ainda mais, seu forehand na paralela. Diferente do adversário, o sérvio teve uma queda de rendimento em 2013. Pensando bem: como o cara declina e consegue chegar em 3 finais de Grand Slam no mesmo ano? Esse é Djokovic! Capaz de virar partidas praticamente perdidas, manter a cabeça no lugar e 'jogar' mentalmente com o adversário.

Os citados disputaram três (3) partidas em 2013. Melhor para 'Rafa', 2x1. Vejam os dados na foto abaixo.

Foto: Site da ATP

Jamais fico em cima do muro, aposto em Rafael Nadal. Esse palpite vem de alguma certeza extrema? Não! Apenas palpite. O ano do espanhol, após passar oito (8) meses parado, é estupendo. Mas, ao enfrentar Djokovic, as coisas ficam em pé de igualdade. Basta lembrar da partida que eles fizeram em Roland Garros (2013), 'casa' de Nadal. Ao perder por 3 sets a 2, o sérvio deve ter ficado bastante irritado. Ele foi derrotado nos detalhes. Logo, jamais duvidem dele.


Scola dá show, Argentina vence e 'classifica' o Brasil


Foto: Reuters

Poucos jogadores possuem a capacidade de decidirem, sozinhos, uma partida de basquete. Tal alcunha é designada aos grandes, mitos e lendas de um dos esportes mais emocionantes que existe. No que concerne seleção, Luis Scola é 'mestre' na arte de tirar a Argentina do buraco. Ao vencerem o Canadá por 73x67, o pivô, que fez 28 pontos, classificou sua seleção para o Mundial de 2014, na Espanha. Com isso, o Brasil passou a ter esperanças de receber um Wild Card (convite) da FIBA. 

Os hermanos estavam sob pressão, por precisarem vencer a boa seleção canadense, e não depender de outros resultados. Após um primeiro tempo sem nenhuma inspiração, sendo dominada nos rebotes e envolvida pelo jogo de transição do Canadá, a Argentina voltou ligada e incorporou o espírito guerreiro que tanto lhe é peculiar.

O segundo tempo teve dono e nome: Luis Scola. O veterano de 33 anos de idade, campeão olímpico em 2004, é um dos grandes representantes da 'escola' de raça e superação. Mesmo com alguns problemas musculares, foi até a Copa América e decidiu, mais uma vez, para os argentinos. Voltando ao jogo contra o Canadá, Scola pouco apareceu no 1º tempo em função da forte marcação que sofreu. No entanto, craque que decide, jamais será omisso quando seu time mais precisar. 

A grande e impecável atuação do atleta do Indiana Pacers classificou a seleção para mais um Mundial. Na hora decisiva, de chamar a responsabilidade e pedir bola, lá estava ele. Chutes da zona morta, lance livre, dos três pontos, rebotes ofensivos e defensivos, liderança dentro e fora de quadra. Esse é Luis Scola. Não fico em cima do muro e digo: se o craque não estivesse no torneio, a Argentina teria feito o mesmo papelão que o Brasil fez. Parabéns, Argentina! Além deles, Porto Rico, República Dominicana e México também garantiram vaga para o Mundial na Espanha.

Com a classificação dos rivais, a seleção brasileira ganhou uma sobrevida. A FIBA irá distribuir quatro (4) convites para as seleções que não obtiveram a vaga dentro das quadras. Em tese, um desses convites será dado a algum país das Américas. Como o Brasil é o país com o melhor ranking, deve ficar com uma dessas vagas.  Que fase!!!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

NFL (Futebol Americano) 2013/2014





Vai começar a temporada 2013/2014 da NFL. No Brasil, o esporte vem tendo enorme visibilidade e vários clubes montaram suas equipes pelo país afora. A partida de abertura será realizada amanhã, às 21h15, com transmissão dos canais ESPN. O atual campeão, Baltimore Ravens, irá até o Colorado para enfrentar o Denver Broncos. Para os que ainda não estão familiarizados com times e a fórmula de disputa, segue abaixo algumas dicas. Vamos a elas:

OBS: desde já, deixo claro que o texto foi copiado de sites que retratam a NFL.

JOGO DE ABERTURA: Denver Broncos x Baltimore Ravens

Formato da Liga


A liga é dividida em duas Conferências: Conferência Nacional (NFC) e a Conferência Americana (AFC). Cada conferência é subdividida em quatro divisões: Norte, Sul, Leste e Oeste (com 4 equipes em cada uma delas).



Times e suas divisões

NFC

Divisão Leste: Dallas Cowboys, New York Giants, Philadelphia Eagels e Washington Redskins
Divisão Norte: Chicago Bears, Detroit Lions, Green Bay Packers e Minnesota Vikings
Divisão Sul: Atlanta Falcons, Carolina Panthers, New Orleans Saints e Tampa Bay Buccaneers
Divisão Oeste: Arizona Cardinals, St. Louis Rams, San Francisco 49ers e Seattle Seahawks

AFC

Divisão Leste: Buffalo Bills, Miami Dolphins, New England Patriots e New York Jets
Divisão Norte: Baltimore Ravens, Cincinnati Bengals, Cleveland Bowns e Pittsburgh Steelers
Divisão Sul: Houston Texans, Indianapolis Colts, Jacksonville Jaguars e Tennessee Titans
Divisão Oeste: Denver Broncos, Kansas City Chiefs, Oakland Raiders e San Diego Chargers

TEMPORADA REGULAR

A temporada regular é disputada entre os meses de setembro e dezembro, cada rodada tem 16 jogos ao longo das 17 semanas, sendo que cada time tem direito a ter uma semana de folga.

  • Jogos de ida e volta contra equipes da mesma divisão: (6 jogos), uma vez que cada divisão é composta por 4 equipes;
  • Um jogo contra cada equipe de uma divisão da mesma conferência: (4 jogos) e são definidos por sorteio;
  • Um jogo contra cada equipe de uma divisão da outra conferência: (4 jogos) e são definidos por sorteio;
  • Dois jogos contra equipes definidas através de um sistema de cálculos adotado pela NFL: (2 jogos).


PLAYOFFS

Os playoffs (mata-mata) são disputados no mês de janeiro. É disputada em jogos únicos por 12 times, os 8 campeões das 8 divisões, mais os 2 melhores de cada conferência que não ganharam sua divisão (o chamado Wild-Card). Os playoffs de cada conferência são separados e disputados por seis times cada.

Em cada conferência, os 4 campeões de divisão são classificados com os números de 1 a 4, na ordem da melhor campanha na temporada regular. Os dois times de Wild-Card recebem os números 5 e 6. Na primeira semana dos playoffs, chamada de "Wild Card Weekend" (em geral o primeiro fim de semana de janeiro), o time 3 pega o time 6 e o time 4 pega o 5, enquanto os times 1 e 2 não jogam. A segunda semana é chamada de "Divisional Playoff", e corresponde às semifinais da conferência. 

O time 1 pega o pior time que avançou do "Wild Card Weekend", e o time 2 pega o melhor time a ter avançado do "Wild Card Weekend". Finalmente, na terceira semana há a final da conferência. Todos os confrontos são em jogo único disputado na casa do melhor time (com a melhor classificação na temporada regular).

SUPER BOWL

O Super Bowl é como é chamada a final da NFL. Disputado em um jogo único sempre no primeiro domingo de fevereiro em uma sede pré definida. Os campeões da American Conference e da National Conference decidem o campeonato.

Campeões do Super Bowl:

6 - Pittsburgh Steelers: (74,75,78,79,05 e 09)
5 - San Francisco 49ers: (81,84,88,89 e 94) e Dallas Cowboys : (71,77,92,93 e 95)
4 - Green Bay Packers: (66,67,96 e 2011) e New York Giants: 4 (86,90,07 e 2012)
3 - Los Angeles/Oakland Raiders: (76,80 e 83), Washington Redskins (82,87,91) e New England Patriots (01,03 e 2004)
2 - Miami Dolphins: (72 e 73), Denver Broncos (77 e 98), Baltimores/Indianapolis Colts (70 e 2006) e Baltimore Ravens (2000 e 2013).
1 - New York Jets: (1968), Kansas City Chiefs (1969), Chicago Bears (1985), Los Angeles/St. Louis Rams (1999), Tampa Bay Buccaneers (2002) e New Orleans Saints (2010).
 

 Texto e referência