sábado, 7 de dezembro de 2013

Destaques do Mundial - Shinji Kagawa (Japão)



Meia-atacante de rara habilidade, Kagawa é mais um japonês lapidado ao estilo de jogar futebol que nos remete ao Brasil. Apareceu no Cerezo Ozaka e de cara chamou a atenção dos clubes europeus. Veloz, chutes precisos, visão de jogo privilegiada e bom posicionamento dentro da área para finalizar em gol. 

Seu talento precisava ser apreciado pelos europeus. Foi com a certeza de retorno garantido, em campo, que o Borussia Dortmund o contratou em 2010. Destacou-se pelos gols e belíssimas assistências. Foi bicampeão alemão e faturou a Copa da Alemanha com o BVB. Pensando em alçar voos mais altos na carreira, transferiu-se para o poderoso Manchester United na temporada 2012/2013. No entanto, ainda não conseguiu desempenhar o bom futebol que o consagrou no Borussia.

O jogador já relatou a mágoa que sentiu por não ter sido convocado para o Mundial de 2010. Hoje, tendo a confiança do treinador, precisa recuperar seu bom futebol e atuar com maior regularidade no United. Reserva e por muitas vezes atuando fora da sua posição de origem, pode ter seu desempenho prejudicado em decorrência da NÃO titularidade. 

Não há como desmerecer seu futebol e, dessa forma, ficar encantado com esse japonês que é muito bom de bola. Nem sempre é pertinente fazer comparações entre jogador "x" e "y". Afinal de contas, cada atleta jogou e foi destaque em seu devido tempo. No entanto, para os mais velhos, é fácil lembrar do Nakamura ao olharmos para  Kagawa. Guardada as devidas proporções...claro. Olho nele!

Este projeto visa identificar alguns dos craques/destaques das 32 seleções que estarão no Mundial de 2014. A inspiração veio do "Caras da Copa", da ESPN. O intuito? Colocar um craque por dia, até o início da Copa. 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Destaques do Mundial - "Rafa" Márquez (México)


Zagueiro/volante que começou a carreira no Atlas (México), "Rafa" fez sucesso no Barcelona comandado por Ronaldinho Gaúcho e, posteriormente, foi peça fundamental no Barça de Guardiola. Experiente, ótimo cobrador de faltas, bom posicionamento e líder, suas credenciais são as melhores possíveis.

Mesmo com seus 34 anos de idade, o atleta compensa a falta de velocidade através do senso de posicionamento no setor defensivo. Por ter facilidade em bater na bola, é ele quem desafoga o time no momento do aperto. Marcar essa saída de bola é fundamental para os adversários do México.

Vale ressaltar que o jogador havia anunciado a aposentadoria da "El Tri". No entanto, em virtude do desespero da seleção durante as eliminatórias, foi convencido a voltar e comandar o grupo. Sua liderança pode ser fundamental para o México avançar de fase. 

Disputou as Copas: 2002, 2006 e 2010.

Títulos pela seleção: Copa das Confederações 1999, Copa Ouro da Concacaf 2003 e 2011.

Títulos pelo Barcelona:

- Champions League: 2006 e 2009
- Campeonato Espanhol: 2005, 2006, 2009 e 2010
- Copa do Rei: 2009
- Mundial de Clubes: 2009
- Supercopa da Espanha: 2005, 2006 e 2009
- Supercopa Europeia: 2009

Clube atual: León (México)

Este projeto visa identificar alguns dos craques/destaques das 32 seleções que estarão no Mundial de 2014. A inspiração veio do "Caras da Copa", da ESPN. O intuito? Colocar um craque por dia, até o início da Copa. 


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Destaques do Mundial - Diego Benaglio


Este projeto visa identificar alguns dos craques/destaques das 32 seleções que estarão no Mundial de 2014. A inspiração veio do "Caras da Copa", da ESPN. O intuito? Colocar um craque por dia, até o início da Copa. 

Dizem que todo grande time começa com um bom goleiro. Sendo assim, nada mais justo do que começar com um jogador que atua na posição mais desgastante do futebol.

Diego Benaglio (Suiça) 


Natural de Zurique, Benaglio é um dos grandes líderes do bom time suiço. Começou a carreira profissional no modesto Grasshopper, clube do seu país. Ótimo pegador de pênaltis, boa saída de gol e segurança para com os defensores. Essas credenciais o levaram ao Wolfsburg (Alemanha), em 2008.

Não demorou para que Diego mostrasse o seu valor. Logo na temporada de estreia, título do campeonato alemão com os "Lobos". Mesmo com o Wolfsburg não brigando por posições do alto escalão, Benaglio faz seus milagres em praticamente todas as partidas.

SELEÇÃO

Disputou as copas: 2006 e 2010
Eurocopa: 2008 e 2012

Reserva de Zuberbühker, em 2006, ganhou o posto de titular na eurocopa de 2008. Não está entre os grandes goleiros do futebol mundial, mas faz muito bem o seu dever. Olho nele!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Djoker encurrala Nadal e fatura o Tri do ATP Finals


 Foto: AFP

O sérvio Novak Djokovic venceu o espanhol Rafael Nadal, parciais de 6/3 e 6/4, e faturou o ATP Finals pela terceira vez em sua carreira. Sem dar muitas chances ao adversário, com muita vibração e intensidade durante os pontos, "Nole" encurtou os espaços que o espanhol tanto gosta de jogar. Além do título, o número 2 do mundo mantém uma invencibilidade de 22 partidas.

A derrota no US Open para Nadal culminou, também, com a perda do posto de número 1. Querendo ou não, isso mexe com o emocional do atleta. Ao entrar em quadra com a fisionomia tranquila e concentrada, já mandou o aviso ao adversário: hoje vai ser diferente. E foi!

A grande final foi mais "fácil" do que pensávamos. Calma! Não faltou raça e determinação ao espanhol. O grande diferencial foi o mental de Djokovic. Ao não se sentir incomodado com as bolas em sua esquerda, entrou na quadra e jogou "Rafa" para muito além da linha de saque. Ao "abusar" dos golpes com muito spin, começou a encontrar o caminho da vitória. "O incômodo que o Federer sente ao enfrentar o Nadal, pode ser percebido quando o espanhol enfrenta Djokovic" - Dácio Campos. É bem isso mesmo. As bolas altas, no backhand, e no fundo de quadra, não funcionam com tanta frequência contra este sérvio que é gênio. Logo, é preciso ter plano B e C.

Nadal não pode reclamar do ano que teve. Voltando de lesão, conquistou vários campeonatos e terminou o ano como número 1 do mundo. Já Djokovic terá mais um compromisso antes das merecidas ferias. Entre os dias 15 e 17 de Novembro, em Belgrado, Sérvia e República Tcheca farão a final da Copa Davis. Sendo assim, Djoker poderá encerrar o ano com mais uma conquista. 

Parabéns, Novak Djokovic!




Philipp Lahm - 30 anos


O melhor lateral-direito do mundo completa, hoje, 30 anos de vida. Natural de Munique, o camisa 21 tem uma vida dedicada ao Bayern, mesmo com uma breve passagem pelo Stuttgart, por empréstimo. (2003-2005).

Sempre jogando de forma regular ao longo de sua carreira, Lahm começou a exercer sua liderança no time e na seleção. De forma tranquila e sempre dando ótimos conselhos aos companheiros, é referência para os mesmos. Com mais de 200 partidas pelos Bávaros, pode-se dizer que está na seleta galeria dos maiores ídolos do clube alemão.


Pela seleção, onde fez sua estreia em 2004, ja são mais de 100 partidas. Respeitado, querido e com um futebol de encher os olhos, é praticamente unanimidade quando o assunto é a lateral. Versátil, também pode atuar na esquerda, com autoridade.

Títulos:
  
Bundesliga: 2002/2003, 2005/2006, 2007/2008, 2009/2010, 2012/2013.
Copa da Alemanha: 2003, 2006, 2008, 2010, 2013.
Copa da Liga Alemã: 2007
Supercopa da Alemanha: 2010, 2012.
Champions League: 2013
Supercopa Europeia: 2013

Ainda não conquistou nenhum título pela seleção. Sempre batendo na trave, Lahm deve ter sua última chance na Copa de 2014. 

Pela Alemanha:
- Eurocopa: 2004, 2008, 2012
- Copa do Mundo: 2006, 2010.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

É hora de repensar, Federer


Roger Federer não atravessa seu melhor momento no tênis. Particularmente, como fã e admirador, desde 2001, penso que a irregularidade começou em 2010. Coincidentemente, a oscilação veio após a conquista do Australia Open. Físico, mental e aspectos motivacionais são alguns pontos que devem ser repensados. Muitos falam em aposentadoria, mas eu penso diferente. Vamos aos pontos para a NÃO aposentadoria do 'The King".

PREPARAÇÃO FÍSICA

Mesmo com seus 32 anos e demonstrando cansaço em algumas partidas, Federer sempre soube se autopreservar dentro das competições. Tanto que é o tenista que passa menos tempo em quadra. Não fosse assim, a aposentadoria já teria sido anunciada. É preciso repensar alguns pontos do treinamento físico. Sabe-se que Roger não curte treinar intensivamente e, com a idade mais avançada, não seria correto aumentar tal carga. Aspectos como explosão lateral e movimentação (veloz) das pernas podem ser reavaliadas.

INSPIRAÇÃO EM PETE SAMPRAS

O estadunidense se aposentou aos 31 anos. No entanto, as condições e o ritmo do 'novo' tênis tornaram-se desfavoráveis para o estilo que ele passou a carreira inteira jogando. Logo, pensando na manutenção no top 10, passou a jogar somente Grand Slam e, aqui e acolá, alguns torneios de maior valia. O calendário foi preparado para que 'Pete' pudesse encerrar a carreira ainda sendo temido pelos adversários. Federer precisa e pode fazer a mesma coisa.


MOTIVAÇÃO COPA DAVIS

Poucos são os recordes que o suiço ainda não bateu. Dentre eles, vencer a Copa Davis pelo seu país. É do entendimento de muitas pessoas que o tenista andou discutindo com a Federação Suiça e até mesmo com grandes nomes que comandam a ATP. A imagem de não estar nem aí para a competição está na cabeça de alguns especialistas. Porém, todo esportista de alto rendimento, acostumado a vencer, está sempre em busca de novos recordes. A Davis seria ideal para Federer encontrar maior motivação.


INSPIRAÇÃO 2 - TOMMY HAAS

O alemão de 35 anos, que ainda joga no estilo clássico, está sempre dando trabalho. Não atua em tantas competições, mas é o 12º do mundo. Ele e Federer sempre souberam cuidar do físico e, dessa forma, os resultados apareceram. Tommy não é tão genial quanto Federer, mas, no mundo dos mortais, prova que dá, sim, para atuar em alto nível após os 30 anos.


FORÇA MENTAL

O cara já ganhou 17 Grand Slams, 21 Masters 1000 e mais trocentos títulos. Como manter esse 'elemento', dia após dia, focado? No caso do "Rei", não é tão complicado: teimoso que é, diz que, se preciso, vai errar cinco (5) backhands (esquerdas) e continuará a insistir neste golpe. Calma, Federer! Todos sabem que ele não tem paciência para ficar trocando bolas quando os adversários insistem, de forma correta, em mandá-las na sua esquerda. Fim de carreira chegando, reinventar algumas táticas não faz mal. Não faz tanto tempo que ele fez uma partida tática impecável contra Nadal...até o terceiro set. Jogou, com muita paciência, na direita de "Rafa". Isso deve ser seguido à risca para os grandes torneios. Força mental, no tênis tão físico de hoje, é fundamental.

RECORDE EM WIMBLEDON

Se existe um torneio em que ele se sente em casa, é Wimbledon. Digamos que é o quintal da sua humilde residência. Foi lá que ele venceu Sampras, superou o recorde de Slams do próprio estadunidense, e possui 7 títulos. Qual a motivação? Federer e Sampras são heptacampeões (7 vezes). Logo, ainda possui boa oportunidade de ficar isolado como o maior vencedor na era aberta (pós-1968).


 CONFRONTO DIREITO CONTRA OS RIVAIS

Perder para um rival não é demérito. No entanto, a forma como Federer vem sendo derrotado por Nadal e Djokovic, é de preocupar. A passividade é visível e vem jogando de cabeça baixa. Quer motivação maior do que voltar a enfrentar seus maiores rivais de igual para igual? O suiço sabe que precisa disso para voltar a vencer qualquer Slam. Não é a derrota que incomoda, mas sim, a forma como ele vem jogando, de forma desobediente. Encaixando esse pensamento e vencendo uma partida contra os dois primeiros no ranking...combustível que pode impulsioná-lo.


 GRAND SLAMS

Após elaborar seu calendário e analisar os principais torneios no ano, é a hora de focar nos Slams. O suiço ainda consegue chegar em fases agudas. Mas, ao enfrentar jogadores com maiores recursos, termina por dar a famosa 'viajada' que todos conhecem. Federer deve e pode se impor dentro da quadra central, contra qualquer adversário. No entanto, os últimos jogos mostram o contrário: apático, abatido e dominado. Claro, sem tirar os méritos de quem tem vencido o ex-número 1 do mundo. Vejamos, através dos gráficos, excluindo alguns tropeços, seu desempenho entre 2010 e 2013.

Austrália


França


Inglaterra


Estados Unidos


Percebe-se que ele caiu fisicamente após o mês de Junho (2013). Logo, os atributos físicos citados anteriormente, podem ser revisados para entender o ano tão aquém das expectativas. A motivação? Chegar aos 18...20 títulos...enquanto as pernas deixarem e a mente permitir.

MASTERS 1000 - LABORATÓRIO

São nove (9) competições ao longo do ano. Federer, que já deu uma segurada esse ano, pode fazer ainda melhor. Deixar de lado alguns torneios ATP 500 e, como preparação para o que realmente importa, atuar em alguns masters - com o mesmo piso, por exemplo, de Roland Garros.

Não temos competições na grama, a exceção é jogar ATP 500 e até mesmo 250 antes de Wimbledon.Vejamos o gráfico até o Masters de Shangai:


Pela primeira vez, desde 2008, não venceu nenhum dos torneios. Notem que a caída física, bem como a citada em Grand Slams, também aparece nos Masters 1000 (pós-Roma).

NÃO DEVE APOSENTAR...

por ser um tenista brilhante, com todos os golpes e que ainda passa medo e receio aos adversários. Federer não vai atuar no ritmo frenético de Nadal e Djokovic. Em contrapartida, sua sapiência e experiência podem ser colocadas neste jogo. Não deve parar por ainda ter chances, mesmo que mínimas, de vencer algum Slam. Mas, para que isso aconteça, terá de abrir mão daqueles torneios menos importantes que ele tanto gosta.


OBS: A imagem principal foi feita pelo Osmar Júnior: https://www.facebook.com/obmjunior18?fref=ts


sábado, 5 de outubro de 2013

Nadal reassume a liderança no Ranking



O espanhol Rafael Nadal voltará a ser o número 1 do mundo. O ranking da ATP, que será atualizado na próxima segunda-feira (07/10/2013), mostrará o 'Toro Miúra' na liderança. Quem poderia imaginar? Sete meses parado, em função de graves problemas no joelho, e tudo parecia sombrio. No entanto, valente que sempre foi, deu a volta por cima. A tendência é a de aumentar sua vantagem para Novak Djokovic, já que 'Rafa' não tem pontos para defender até o Australia Open (2014).

"O espanhol Rafael Nadal venceu Tomas Berdych nas semifinais do torneio ATP de Pequim, China, no sábado. Nadal jogou apenas 37 minutos e venceu o Tcheco, que deu a partida por concluída devido a uma lesão. Deste modo, o espanhol, de 27 anos, supera o sérvio Novak Djokovic, que se encontrava no topo do ranking mundial. Desde o início da sua carreira, Nadal já ocupou o primeiro lugar do tênis mundial masculino entre Agosto de 2008 e Junho de 2009, e entre Junho de 2010 e Julho de 2011." Fonte: http://www.publico.pt/desporto/noticia/nadal-bate-berdych-em-pequim-e-tornase-n%C2%BA-1-mundial-1608162

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rivalidade sim, inimigos nunca!

Foto: blog Futebol Potiguar

Mais uma rodada, 22ª, que definiu o rumo de ABC e América. Apesar da rivalidade, pretendemos demonstrar, mais uma vez, que dá para zoar o amigo sem a necessidade de brigas ou atitudes ríspidas.

O América voltou a sair da zona do rebaixamento e respirou mais aliviado. Mas não pode perder o foco, pois amanhã (17) já teremos jogo contra o Joinville, no Nazarenão. Já o ABC tentará se recuperar da pancada sofrida contra o ceará e jogará novamente fora de casa. O "Mais Querido" irá até Bragança Paulista para o embate diante do Bragantino.
  

Por: Raniery Medeiros


Tentando sair do Z4 da Série B, o América recebeu o Paysandu e conquistou três valiosos pontos. A equipe do técnico Pintado parece ter encontrado a fleuma defensiva quando atua em casa. Por falar em mando de campo, o alvirrubro, desde que voltou a jogar no Nazarenão, ainda não perdeu. Com três vitórias nos três jogos em Goianinha, a torcida tem a certeza de que o estádio é, sim, o amuleto da sorte do Dragão.

Lembram deles?

Vinícius Pacheco e Rodrigo Pimpão, outrora grandes esperanças de Flamengo e Vasco, buscam livrar a equipe do rebaixamento. Por ora, o impacto ainda não foi o esperado. Não dá para apostar todas as fichas apenas nos dois ‘astros’. No entanto, é importante ter jogadores experientes que possam intimidar, em função do bom futebol jogado, os zagueiros adversários.Sábado, Pimpão voltou a atuar de forma magistral e foi impecável pelos lados do campo. Já Vinícius, que entrou no decorrer da partida, foi decisivo e fez os dois gols que deram tranquilidade ao Mecão.

 Foto: Frankie MArcone / Futura Press

A equipe soube aproveitar o fator casa, pressionou desde o princípio e foi recompensada com o gol de Rodrigo Pimpão, aos 14 minutos. Após tomar tanto sufoco, o Paysandu saiu para o jogo, mas sem levar perigo a Andrey. A peleja foi ficando cada vez mais cadenciada e poucas oportunidades surgiram. O próprio Rodrigo Pimpão, atuando pelos lados do campo, quase ampliou no fim da primeira etapa.

Precisando fazer algo de diferente para poder empatar, os paraenses utilizaram o meio de campo como zona de ação perigosa. No entanto, a equipe bicolor só assustou a meta alvirrubra com bolas paradas. Aproveitando os espaços deixados pelo Papão, o América, através das jogadas em velocidade de Vinícius Pacheco, matou o jogo. Aos 46, o ex-Flamengo entrou sozinho na área, driblou o goleiro e fez 2×0. Para coroar a boa atuação, o próprio Vinícius fez 3×0, ao pegar o rebote do goleiro Paulo, e selou o triunfo contra um adversário direto para fugir da zona do rebaixamento, aumentando a confiança do América para a partida de terça (17), também no Nazarenão, contra o Joinville.

Por Arthur Silva





O ABC entrou em campo para ratificar a bela atuação contra o sport no meio de semana, e buscando a tão sonhada reação na competição. A equipe começou com Bileu na lateral, tentando ficar mais seguro mediante sua forte marcação, Rodrigo Silva e Pingo no ataque, e Erick Flores chegando como meia-atacante.

A partida começou com o alvinegro cearense tomando a iniciativa do jogo e usando todo o espaço que o 'grande' gramado da nova arena castelão disponibiliza. Os cearenses logo dominaram o alvinegro potiguar e atacaram de forma objetiva, explorando a frágil marcação abcedista. Os potiguares tentaram alguns contra-ataques que surgiram através dos espaços deixados pelo Ceará no começo da partida, afim de equilibrar a partida. Não demorou muito e os donos da casa abriram o placar. Em uma bola alçada na área, o arqueiro do ABC, Getúlio Vargas, sai muito mal do gol e dá um simples tapa na bola, que cai no pé de Magno Alves. O “magnata” não perdoa e manda pra o fundo da rede, Ceará 1 x 0.
 
Com Magno Alves sendo a bola de referência, não demorou muito para surgir o segundo tento. O atacante fez fila na entrada da área, driblando o goleiro e outros jogadores do time potiguar, e aumentou o placar. Com o visível desequilíbrio  após levar o segundo gol, as coisas ficaram piores com a expulsão do matador Rodrigo Silva, em uma jogada contra o zagueiro cearense. Os dois subiram na bola com os braços levantados e o árbitro interpretou que o atacante agrediu o zagueiro. Vermelho para ele! Após isso, o “Mais Querido” desandou de vez na partida e não conseguiu de forma alguma assustar o “Vovô”. Os outros dois gols sofridos, aumentando ainda mais o desespero, surgiram como forma de nocautear, em definitivo, o time de Roberto Fernandes. A crônica do jogo foi resumidamente essa: o Ceará soube aproveitar a fragilidade defensiva  do ABC e conseguiu uma grande vitória que pode dar um novo gás no campeonato.

 Foto: Bruno Gomes/ Agência Diário

Opinião: sinceramente, o ABC deve ser tratado como um estudo de caso, de algum especialista. Não entendo como uma equipe joga como se fosse da parte de cima da tabela, contra o sport, e na partida seguinte joga como um time de série D, contra o ceará. Outro ponto que deve ser destacado, de forma negativa, é a má interpretação da arbitragem em vários jogos da equipe potiguar. Novamente o juiz, de forma equivocada, expulsa um jogador nosso, e ainda por cima nosso melhor jogador, Rodrigo Silva. Mesmo com o placar adverso (2 x 0), o atacante é a única referência que temos dentro da área, e para piorar, será desfalque na partida contra o Bragantino, em Bragança Paulista. 

Não dá mais para confiar em uma zaga com Flávio Boaventura. O cara é muito afobado e não tem tranquilidade pra sequer tentar outra coisa a não ser chutões sem sentido. Quanto aos nossos goleiros, estamos com azar, meus amigos. Saiu Lopes e chegou Getúlio Vargas, que infelizmente falhou no primeiro gol do ‘Vovô”. No conjunto, o time jogou muito mal, como se tivesse perdido a 'fórmula' de jogar futebol em uma semana. Não tenho dúvidas: se o mais querido ficar neste perde e ganha, nosso barco irá afundar de vez. Dizem que a esperança é a última que morre, mas no nosso caso, ela terá que ressuscitar!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Rivalidade sim, inimigos nunca!

Foto: globoesporte.com

OBS: o editor, burro que é, não conseguiu fazer uma montagem dos dois clubes. Porém, o erro será reparado na próxima postagem. :)

Boa tarde, galera!
 
O futebol potiguar não possui tanta visibilidade no cenário nacional. Foi pensando nisso que decidimos (Raniery Medeiros e Arthur Silva) elaborar textos sobre os clubes do RN (principalmente ABC e América). E, acima de tudo, mostrar que a rivalidade pode conviver lado a lado com a amizade. Como o 'projeto' ainda está no início, algumas falhas poderão ser notadas. Mas, de antemão, avisamos que iremos recorrer a podcast e vídeos, nos quais iremos debater o futebol local e, dando tempo, compilar informações sobre outros esportes. 

Por: Raniery Medeiros 

O América foi até o Romeirão buscando continuar fora do Z4 da série B. Jogando de forma cautelosa e explorando os contra-ataques, a equipe do técnico Pintado sofreu muita pressão, mas também assustou os defensores do Icasa. Os donos da casa tiveram oportunidades com Tadeu, que não foi capaz de superar Silvio. Já o mecão perdeu a chance de abrir o placar com Rodrigo Pimpão. 


A primeira etapa foi movimentada e com alternativas para os dois lados. O América, mesmo adotando uma postura conservadora, soube explorar as costas dos laterais do Icasa. Raí e Júnior Negão fizeram boas tabelinhas, que foram afastadas pela defesa adversária. Os Chutes de Radamés também forçaram o goleiro Silvio a demonstrar trabalho. O fato é que a partida foi lá e cá, com inúmeras oportunidades desperdiçadas.

O placar só saiu do zero quando Chiquinho derrubou Carlinhos dentro da área. Tadeu bateu com eficiência e abriu o placar para o Icasa. Não deu nem tempo para comemorar, e Edvânio, um minuto depois, empatou para os potiguares. O América, mediante a adversidade do momento, saiu com 1 ponto importante. Em contrapartida, não foi o suficiente para permanecer fora do Z4.

 Foto: Futura Press

Opinião de torcedor: não consigo aceitar o fato do América, não de agora, desperdiçar tantas chances reais de gol. Parece que a equipe não anda treinando chutes. Desde o início do torneio o alvirrubro sofre com a péssima pontaria dos atacantes. O time, que deseja sair dessa incômoda situação, não pode dar sopa para o azar. Nosso meio-campo está muito 'frouxo' e a marcação encontra-se espaçada. Todo time tem facilidade de entrar na nossa área. Tem volante não fazendo cobertura no lateral. Logo, toma sufoco e não sabe os motivos de tanto sofrimento.

                                   Foto: Reprodução/Premiere FC - Pintado reclamou dos gols perdidos

Por: Arthur Silva

O ABC mostrou em campo, na noite de terça-feira, que o futebol realmente surpreende. O time começou a partida com uma postura tática contundente e bem encaixada. Com o jogo bem parelho, o Sport ofereceu alguma resistência e equilibrou algumas investidas do time alvinegro. Primeiro tempo bem truncado e equilibrado de ambas as partes. Destaca-se a participação dos meias alvinegros, Erick Flores e Giovanni Augusto, que deram mobilidade ao time. Sendo assim, facilitou a ótima atuação do bom centroavante Rodrigo Silva. 

No segundo tempo o ABC começou a arriscar mais em suas investidas e acabou abrindo o placar através da jogada ‘raçuda’ do grande volante Édson, que pode não ser um prímor de qualidade técnica, mas esbanja vontade e honra o manto. O alvinegro potiguar fez o gol, mas logo demonstrou fraqueza em sua marcação, pois Bileu, na lateral-direita, não deu conta de fazer a cobertura (ressalto que o mesmo foi um monstro, no bom sentido, quando atuou como volante novamente ontem), e o time começou a atrair os pernambucanos para sua área. Não deu outra, o Sport empatou a partida. Com o gol sofrido, o “Mais Querido” teve que se lançar novamente ao ataque, afinal a situação não é boa e tanto faz perder de 2 x 1 como de 10 x 1. Felizmente, temos um matador em campo. Rodrigo Silva fez linda jogada, com ajuda de Gilmar, marcou um golaço e deixou a “Frasqueira” em polvorosa. Aumentando a vantagem, seguimos bem na partida e novamente chegamos ao gol, depois da bela finalização de Alvinho, que vem sendo uma grata surpresa quando entra em campo, ABC 3 x 1.

 Foto: Frankie Marcone/Agência Estado

O time, empurrado pela massa alvinegra, que não fez feio ontem e compareceu em bom número, mesmo com a péssima fase, leva novamente um gol quando a marcação deixou, novamente, a desejar. Este revés não abalou a equipe que, em mais uma jogada de linha de fundo, marca o 4º gol e decreta o fim diante do “freguês” pernambucano. 

Temos que destacar realmente o apoio da torcida que, ao final da partida, ecoou o famoso “EU ACREDITO”, fazendo uma alusão a possível possibilidade do não rebaixamento. Outro destaque, só que negativo, ficou por parte da arbitragem que errou mais uma vez contra o ABC em seus domínios, anulando o que seria o terceiro gol de Rodrigo Silva na partida. Marcaram um impedimento injusto, onde o atacante penetra na área em posição legalíssima. Por fim, fica meu registro de uma remota esperança, ainda que o time escape, já que o técnico Roberto Fernandes (quem eu era contrário, por ter feito o que fez no rival) consegue dar sua cara ao elenco e também através do bom esquema dentro de campo. VAMOS, ABC!

                                                            Foto: Divulgação/ABC