domingo, 19 de junho de 2011

Comentário geral: Toni Kroos

Natural de Greifswald. Alemão. 21 anos. Meio-campista. As designações são referentes ao jovem e talentosíssimo Toni Kroos. Faz dois anos que este rapaz me encanta com seu futebol elegante, de cabeça erguida, sempre no trato fino com a bola. É impossível não pensar no futuro brilhante que ele terá.


Essa afirmação começou a ganhar corpo em 2009/2010, quando atuou - por empréstimo - pelo Bayer Leverkusen. Foi sob a batuta de Jupp Heynckes que Kroos desabrochou para o mundo do futebol, especialmente na atuação imperial diante do Hoffenheim - fez gol, deu duas assistências. No 442 do treinador, jogou por várias vezes pela meia-esquerda, mas sempre caindo por dentro. Batida seca na bola, visão de jogo privilegiada, acelerando e cadenciando quando bem quis. Foi assim que municiou Barnetta, Arturo Vidal, Kiessling, Derdiyok etc. Em outras oportunidades, acrescento, demonstrou versatilidade ao atuar como meia-armador, à la Özil. Sua ótima temporada o levou ao Mundial de 2010 com a seleção alemã. O retorno ao Bayern de Munique foi inevitável.


No Gigante da Baviera, mediante os olhos atentos de Van Gaal, passou a atuar mais pelo centro em 2010/2011. Por mais que o time não tenha apresentado boa performance na Bundesliga, a imagem do supracitado é imensamente positiva. Fico impressionado com tamanha facilidade na batida da bola, os passes milimétricos, a ótima percepção nos chutes de fora da área. 



Enquanto torcedor do Barcelona, necessito da contratação de Toni Kroos. Ok, os fatores não favorecem tal desejo: Thiago ganhando espaço, rumores fortíssimos do retorno de Cesc Fàbregas. Mas ainda assim eu iria atrás do alemão bom de bola, até visando o futuro e pensando nos 2 ou 3 anos em alto nível de Xavi, e, dessa forma, preparando uma sucessão gradual. Seria o encaixe perfeito. É bom assegurar para não se arrepender depois. Seria sonhar muito com Thiago, Kroos e Iniesta? Sim. No entanto, teríamos Busi, Thiago e Iniesta para mais alguns bons anos. 





sábado, 4 de junho de 2011

Uma Chinesa dona de Paris.

O torneio de tênis de Roland Garros tem uma nova campeã. Trata-se da Chinesa Na Li. Após perder a final do aberto da Australia a Chinesa manteve o foco e a regularidade. 

Quando chegou à França, não era tida como uma das favoritas. Aos poucos foi soltando e implantando seu bom jogo. Sua ótima direita e sua correria passaram a dar credibilidade a chinesa de 29 anos que ainda não tinha alcançado bons resultados em Grand slam. Na final ela enfrentou a atual campeã, a Italiana Francesca Schiavoni. A Italiana é uma jogadora que possui um jogo dinâmico e com diversidade de jogadas e, já vinha de um título na França.

O jogo tinha tudo pra ser bem jogado... e foi. No entanto, a chinesa não deu chances para que a italiana aplicasse suas bolas vencedoras e, ao contrário de Schiavoni, Na Li estava com a direita afiada e uma mente preparada pra ser campeã. Após vencer o primeiro set por 6/4, na li abriu 4/1 e parecia que seria um passeio. 

Mas no tênis não se pode dar chances ao adversário. Se for possível, aniquile-o rapidamente. A italiana virou e chegou a fazer 6/5. Com foco e tranquilidade Na li confirmou seu serviço e empatou o set, levando-o para o tie break. O que imaginar... um tie break super equilibrado. Mas o que se viu foi uma show, um passeio da Chinesa. 

Impôs, desde o início, seu jogo com bolas rasas e rápidas e aplicou um 7/0, fechando o set em 7/6 e o jogo em 2x0. Pela primeira vez em Roland Garros uma Asiática venceu o torneio. Ainda bem que tive o privilégio de assisitir ao jogo dessa Chinesa que é ótima. Ainda bem que, dessa vez, ela conseguiu vencer e colocar em seu currículo um Grand Slam.

Parabéns, Na Li!

Seleção sem inspiração!!!

Quase um ano após a fatidica partida contra a Holanda que tirou a seleção Brasileira da copa, as equipes voltaram a se enfrentar, dessa vez em um amistoso em Goiânia.

A Holanda não tinha o "carrasco" Sneijder, mas ainda manteve a base que eliminou a seleção canarinho. O Brasil, com sua renovação, passava uma enorme esperança para nós Brasileiros. Novas caras como Lucas, Sandro, David Luiz e, a estrela Neymar, nos faziam pensar que o jogo de hoje seria um espetáculo e com um futebol praticado pra cima.

No entanto, o que vimos foi uma selação ainda travada e sem criatividade. O Elano é um ótimo jogador, mas não seria dele a função de armar as jogadas e municiar Neymar, Robinho e o apagado Fred. Quando assumiu a seleção, Mano Menezes disse que o Brasil deveria jogar como protagonista. Mas vem sendo um ótimo antagonista dentre as características de cada um. 

Um jogador como Lucas não pode ser reserva de uma seleção que não possui armadores em função da lesão de Paulo Henrique Ganso. 

Ainda não vencemos seleções de grande porte e a copa américa está chegando. A base é boa, mas não podemos apenas jogar com volantes habilidosos, porém, sem "dom" da criação. Ainda acredito que com os retornos de Ganso e Pato a seleção possa dar uma melhorada. Mas não dá pra aguentar um time lento, sem jogadas e sem inspiração.

Que o nosso futebol assuma esse protagonismo.