quarta-feira, 6 de julho de 2011

Seleção que dá orgulho.

Faz muito tempo (exatos 10 anos) que eu considero o vôlei como o esporte a ser seguido como exemplo. Boa estrutura, dirigentes comprometidos apenas com o esporte, investimento nas categorias de base e muito trabalho.

Hoje, dia 06/07/2011, começou a fase final da Liga Mundial. O Brasil, mais uma vez, caiu em um grupo da morte: Brasil, Rússia, EUA e Cuba. Muito estranho, já que a anfitriãi, Polônia, pegou um grupo mais "fácil": Polônia, Argentina, Bulgária e Argentina.

Nossa estreia foi há pouco tempo contra a fortíssima e renovada seleção Cubana. Seleção essa que enfrentamos e vencemos na final do Mundial em 2010.

O Brasil entrou em quadra apático e achando que poderia vencer a qualquer hora. Jogadores como Rodrigão, Vissotto e Dante pareciam que estavam totalmente desligados e errando muito. Com isso, Cuba abriu 2 sets a 0. Como de costume, os Cubanos ficavam provocando, rindo na cara dos Brasileiros, debochando e catimbando. Bernardinho promoveu as entradas de Bruninho, Théo, Giba e Sidão. A seleção venceu o 3º set de forma convincente e partiu para o set seguindo com motivação.

No 4º set o jogo ficou lá e cá o tempo todo. Já em seu final Cuba abriu 24x22 e parecia que a seleção iria começar a etapa final da competição com uma derrota. Até que, quando o jogo estava 24x23 e a derrota seria questão de apenas uma bola, surge o bloqueio do GRANDE LUCÃO. Tomamos fôlego, tiramos a pressão e vencemos por 30x28. Uuuuuufa, 2x2. No tie break a equipe começou se impondo e a seleção Cubana sentiu o peso de uma "decisão". Com um 15x12 o Brasil virou e fechou o jogo.

Tudo isso não seria capaz sem trabalho, confiança, determinação e amor pela camisa que eles vestem. Uma seleção que nos dá orgulho e que nunca desiste perante as dificuldades (diferente de outra seleção aí). Parabéns, Brasil. Amanhã enfrentaremos os EUA. Pra cima deles!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Um Sérvio e sua "era".


O tênis é considerado um dos esportes mais charmosos do mundo. Muito disso deve-se ao fato de ter como grande evento o Grand Slam de Wimbledon (Ing). Nos últimos anos o torneio foi dominado por federer (6 vezes) e Rafael Nadal (2 vezes). O que poderíamos esperar para 2011? Respondo: uma nova era.

O ano de 2011 vem sendo marcado pela ascensão e domínio de Novak Djokovic. O sérvio que antes era apenas um coadjuvante da dupla Federer-Nadal, tornou-se protagonista. Começou o ano vencendo o Austrália Open. Passou por uma série de mais de 40 jogos invicto e só foi saber o gosto da derrota quando caiu, nas semifinais de Roland Garros, para Roger Federer.

Djokovic passou a se impôr diante dos seus dois grandes adversários. Com um jogo mais agressivo, um mental exuberante e um físico 100%, não vem dando chances aos seus oponentes. 

Quando o torneio sagrado de Wimbledon começou poucas pessoas cravariam em uma vitória do Sérvio na grama. Ao contrário do que foi imaginado, vimos um Djoker destruidor e com extrema classe. Não deu chances aos adversários e, na semifinal, mostrou que, ao vencer o Francês Tsonga (algoz de Federer), estava preparado para assumir o posto de número 1.

Após vencer a semifinal Nole ultrapassou Nadal e assumiu o posto de número 1. A final era cheia de expectativas e com favoritismo para o Espanhol. O que vimos foi um verdadeiro controle e comando do Sérvio na partida. Impondo um saque violento, jogadas plásticas, uma direita afiada, recuando o Espanhol e subindo a rede, venceu por 3x1 e conquistou seu 3º Grand Slam. Não me espanto com Djoker como número 1, mas sim, a maneira como ele vem enfrentando Federer e Nadal. Tirando Roland Garros, ele foi absoluto. Será que é apenas um bom ano ou uma nova era no tênis?

Espero que seu jogo se mantenha consistente para um equilíbrio maior nas partidas.
Parabéns, Novak Djokovic. Campeão de Wimbledon 2011.