Brasil cai de pé diante da Argentina.

Após longos dezesseis anos a seleção brasileira de basquete voltou a disputar uma Olímpiada. Desde Atlanta (1996) a equipe não sabia o que era entrar em quadra por uma disputa de jogos olímpicos.

Nos jogos de Londres a seleção teve personalidade de um time experiente, erros de um time 'estreante' e a  determinação de uma equipe vencedora.
Durante a passagem por Londres a equipe disputou seis jogos. Passou em 2º do grupo e foi jogar as quartas de final diante da Argentina e sua geração já consagrada com Ginobili, delfino, Nocioni, Scola, entre outros.

O jogo diante dos 'hermanos' mostrou um Brasil forte no 1º quarto de partida. Possibilitou imaginarmos que sairíamos vencedores. Porém, erros bobos nos tiraram a chance de seguir adiante. Foram doze (12) erros em lances livres e isso diminui, e muito, as chances de uma equipe sair vencedora no basquete. O técnico Magnano chegou a deixar misteriosamente Anderson Varejão por muito tempo no banco de reservas. Opção? Falta de comunicação com a comissão técnica? Não sabemos. Mas caimos de pé.

Os Argentinos com toda a sua experiência de campeão Olímpico (2004) e medalha de bronze (2008) souberam extrair o que possuem de melhor: jogar uma olímpiada.
Chegaram a abrir quinze (15) pontos de vantagem e, no fim, administraram o resultado.

Não podemos ser oportunistas ao dizer que o Brasil amarelou. Esse termo passou longe da equipe de Ruben Magnano. Houveram sim, lances capitais que decidiram o jogo em favor dos Argentinos.

O que importa agora é dar sequência ao brilhante trabalho que vem sendo feito. Não se pode jogar tudo fora ou achar que não valeu a pena.
Até bem pouco tempo não tínhamos uma liga nacional forte e tão pouco uma escola de técnicos. Elementos esses que extraímos dos nossos vizinhos Argentinos.

A geração é boa e a base - em sua grande maioria - deverá ser mantida. Projeto à longo prazo nos faz acreditar que nos jogos olímpicos do Rio, em 2016, teremos uma seleção experiente para a competição e mais calejada para os momentos decisivos. Sendo assim, pronta para ganhar uma medalha.

Por favor, não destruam a semente que está sendo plantada. Não retardem novamente a evolução do Basquetebol Brasileiro. Seria algo estúpido demais.



Fonte: globoesporte.com