Fim de jogo
no estádio Couto Pereira em Curitiba. O time da casa empatou em 1x1 com o São
Paulo. Porém, o que ganhou destaque após a partida não foram as entrevistas dos
jogadores. Mas sim a tentativa de agressão de alguns BABACAS perante uma menina
de 13 anos.
Após o
término da partida o jogador Lucas, do São Paulo, se dirigiu a arquibancada no
intuito de jogar a sua camisa para uma fã que desde o início da partida já a
pedia. A pessoa em questão é a garota de apenas, eu disse – APENAS - 13 anos,
que se chama Milena.
Algumas
pessoas manifestaram várias opiniões. Alguns relataram que o pai não poderia
ter deixado a filha estar no meio da torcida adversária. Outros salientaram “que
isso é futebol”. Como é que é? Isso é futebol?
Isso é um erro para justificar um ato? Isso é APENAS futebol. Não é uma praça de guerra. A garota poderia ter feito esse pedido em outro lugar? Sim! Mas o jogo já havia acabado e nada mais tinha a se fazer. Ela foi pedir uma camisa do seu ídolo e não do time adversário, em um gesto de inocência. E mesmo que fosse a camisa do São Paulo nada justificaria a atitude covarde.
Isso é um erro para justificar um ato? Isso é APENAS futebol. Não é uma praça de guerra. A garota poderia ter feito esse pedido em outro lugar? Sim! Mas o jogo já havia acabado e nada mais tinha a se fazer. Ela foi pedir uma camisa do seu ídolo e não do time adversário, em um gesto de inocência. E mesmo que fosse a camisa do São Paulo nada justificaria a atitude covarde.
Pois bem! O
atleta jogou a camisa e o pai da garota conseguiu pegá-la. Foi quando meia
dúzia de BABACAS da torcida do Coritiba cercaram pai e filha e tentaram
agredi-los. Não foi uma agressão, mas sim uma tentativa. Para que ninguém me
interprete mal. Gente, aonde nós iremos parar? Uma garota de 13 anos e seu pai
cercados por uns marginais que se dizem pessoas. E a polícia nada fez. Ficaram
ali, olhando de forma PASSIVA o ocorrido. Quer dizer que eles só iriam agir se
o pau estivesse comendo?
Nosso país
está tão em falta de ídolos no futebol que quando surgem manifestações
esporádicas as pessoas levam para o lado pessoal. Pessoas não. BABACAS! Nada
justifica a tentativa de agressão. Nada! A garota foi assistir ao jogo do seu
ídolo. Não torceu contra, não estava ali pra criar confusão. Nada disso. Ainda
na inocência do ato, o pai da menina jogou a camisa de volta para que nada de
grave pudesse acontecer.
Esses
torcedores devem ser investigados pela polícia, MP, sei lá. As imagens da TV
Bandeirantes mostram de forma clara os marginais. O pai dessa garota também
pode recorrer a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). E, como salientou o
jornalista Lúcio de Castro, recorrer a Lei Maria da Penha também. Esse é o
comportamento de alguns valentões que existem em nosso país.
Fiquei
embasbacado com essa proliferação de atitudes insanas dos torcedores e da
passividade dos policiais. Dentre os policiais havia uma policial mulher. Um
festival de erros e sucessões de vandalismo mediante um ato/gesto nobre que é
gerado do sonho de uma criança. Lamentável!
O repórter da
TV Bandeirantes, Fernando Fernandes, ao ver o ocorrido e a expressão incrédula
do atleta, promoveu o encontro dos dois alguns minutos após o ocorrido. Notava-se
a fisionomia de alegria da menina e a sensação de alívio do pai.
O jogador
Lucas publicou em seu Twitter: – Sei
que fui meio ingênuo, mas jamais imaginei que torcedores teriam essa atitude,
ainda mais com uma criança. Muito triste mesmo. Temos de tornar o nosso país
digno de receber uma Copa do Mundo e demonstrar que somos civilizados para que
o mundo possa mudar o conceito sobre nós. Fico aliviado em saber que nada
aconteceu com ela e com seu pai – emendou.
Desprezível
ver comentários insanos de algumas pessoas e tentar argumentar o ato dos
brutamontes com um argumento sem argumento. Verdadeiros tolos.
Milena e o pai (ao centro) sendo cercados.
(Foto: site jornale)
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