domingo, 17 de agosto de 2014

Federer vence Ferrer e conquista o Hexa em Cincinnati



O suiço Roger Federer conquistou hoje, 17, o título do Masters 1000 de Cincinnati (EUA). Após dois anos de jejum, o melhor tenista de todos os tempos voltou a erguer uma taça da segunda competição mais importante do circuito. A "seca" que vinha desde 2012, quando coincidentemente sagrou-se campeão na mesma Cincinnati, foi interrompida com a vitória sobre o espanhol David Ferrer. Com parciais de 6/3, 1/6 e 6/2, faturou o hexa em "Cincy".

Após o vice em Toronto, uma semana atrás, o suiço entrou no torneio disposto a quebrar essa maldição que tanto o incomodava. As vitórias sobre Murray e Raonic vieram para dar maior confiança ao número 3 do mundo, que "gastou" seu tênis em solo estadunidense. A final foi dura e, ao contrário do que mostra o histórico de confrontos contra Ferrer - 15x0 -, quem tomou a iniciativa de agredir foi o espanhol. Em contrapartida, Federer está mais sólido no fundo de quadra, não tenta definir na três primeiras bolas e suas subidas à rede são a marca do "novo" estilo de jogar do suiço. A temporada na quadra dura/rápida tem sido proveitosa e impactante.

Foi o 80º título na carreira desse gênio do esporte, que, mesmo com seus 33 anos de idade, ainda encanta pelo seu estilo clássico de jogar tênis. O US Open, último Grand Slam do ano, terá início na semana que vem. Com Nadal ainda se recuperando de lesão e Djokovic oscilando além do normal, o nome de Roger Federer aparece entre os favoritos. Aliás, sem vencer o torneio desde 2008, entende-se que o suiço está sedento em quebrar mais um jejum. Sob a batuta de Stefan Edberg, ex-jogador e atual treinador do atleta, o jogo de Roger melhorou consideravelmente. Nada de subidas precipitadas à rede, descontrole ao trocar bolas  e falta de motivação. O "novo Federer" está mais focado, vibrante e, quem diria, jogando raquetes no chão. Só prova que o desejo de vencer ainda o estimula.

Nada disso representa um título antecipado, já que em uma partida melhor de 5 sets as histórias são outras. Mas convenhamos que o troféu em Cincinnati servirá como grande fator motivacional. Parabéns, The King!


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