quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

OS 11 ATOS DE RAFAEL NADAL [PARTE 2]



8 – Wimbledon 2010

Por causa de problemas físicos o ‘toro miura’ teve de abortar a sua participação em 2009. Nova chance para vence no solo sagrado inglês.

Ao contrário de 2008, Nadal teve sérias dificuldades logo nas primeiras rodadas. Venceu a estreia por 3 sets a 0 ao bater Nishikori. Susto na segunda rodada. O holandês Robin Haase chegou a estar vencendo por 2x1 e tinha o emocional ao seu favor. Porém, os campeões buscam forças sabe lá Deus de onde. Virada e vaga para a terceira rodada.

Quando tudo apontava para uma vitória fácil, lá veio o alemão Philipp Petzschner e mais uma batalha em 5 sets. Mesma situação enfrentada contra Haase. Virada e na partida e vaga para as oitavas de final. Já com a pegada mais em dia e atuando com o primeiro saque, Mathieu nem viu o que aconteceu e disse adeus.

Pelas quartas de final o adversário serua, novamente, Robin Soderling. Se na grama a bola ‘corre’ barbaridade, a tática foi a de bloquear o saque do sueco. Três sets a 1 e vaga para as semifinais.

Assim como em 2008, enfrentou Murray e a torcida contra. Partida impecável e 3 sets a 0. Quarta final garantida em Wimbledon.

Na final uma surpresa. O Tcheco Tomás Berdych, que havia vencido Federer e Djokovic, chegou com boas credenciais. No entanto, a final parece ter pesado para Berdych e o báratro na diferença técnica foi notado. Nadal fechou o jogo em 3 sets a zero e faturou o bi em Wimbledon.

Com isso, igualou lendas como Agassi, Connors e Lendl em números de grand slams vencidos.



9 - US Open 2010

Dos quatro slams o único que lhe restava era o aberto dos estados unidos. Seus melhores resultados foram às semifinais em 2008 e 2009. Ou seja, faltava pouca coisa para vencer.

“Rafa” chegou como número 1 do mundo e com o título em Wimbledon. O cara havia voltado com tudo.

Gabashvili, Istomin, Simon, F. López, Verdasco e Youzhny não foram páreos para o cara que estava com a ideia fixa de vencer os quatro grand slams.

Na final outro velho conhecido: Novak Djokovic. A partida foi eletrizante e teve a chuva como vilã em função das várias interrupções. Contra o “novo” Djokovic Nadal teve de jogar o seu máximo. Vitória por 3 sets a 1. O mais jovem a vencer os quatro grand slams – apenas 24 anos. 




10 – Roland Garros 2011

Conseguir 10 grand slams não é para qualquer um. Não sendo um ‘qualquer’, o homem das Ilhas Baleares iria em busca do Hexa para poder igualar Borg no solo francês.

Logo de cara teve uma batalha de cinco sets contra John Isner. O jogador dos estados unidos sacou muito bem e ‘machucou’ a direita de Nadal. Jogo decidido em 6/4 no quinto e decisivo set.

Já Andújar, Veic, Ljubicic e até mesmo Soderling e Murray foram superados com facilidade. Três sets a zero e o hexa estava perto. Nadal beirava a perfeição atuando no saibro. Algo surreal e de difícil compreensão até mesmo para os especialistas.

Na final lá estava Roger Federer novamente. Rivalidade dos ‘deuses’ do tênis. No fundo, Federer sabia que precisaria jogar com perfeição e ditando o ritmo. Nadal, quando ‘machucado’, tem a tendência de sempre se defender – ainda mais. Isso abriria portas para o Suiço.

Nada feito! Nadal se impôs desde o princípio e, mesmo perdendo o terceiro set, teve a “audácia” de fechar o quarto set em 6/1 com bastante autoridade. Sexto título em Roland Garros e o espanhol empatava com Borg.



11 – Roland Garros 2012

Obstinado que sempre foi, “rafa” iria em busca do Hepta para se isolar como o maior campeão em solo francês (era aberta).

Sempre ligado no 200v, o espanhol imprimiu o seu ritmo sem dar chances para Bolelli, Istomin, Scwank, Mónaco, Almagro e Ferrer. Sempre bem condicionado e avassalador, os indícios do hepta estavam começando a dar sinais após chegar a final sem perder sequer um set.

A final, contra o número 1 do mundo, Novak Djokovic, não foi muito diferente. O sérvio finalmente conseguiu chegar à final de RG. Porém, nada pôde fazer diante de um Nadal que simplesmente não dava chances.

Fica chato dizer que ele é tão superior na quadra. Mas o que se pode fazer? Só aplaudir este gênio do tênis. “Djoker” ainda tomou um set do ‘toro miura’. Nada que desfizesse o ímpeto e a “gana” do monstro que venceu por 3 sets a 1. Hepta-campeão em Roland garros e o maior vencedor, isolado, do torneio na era aberta.

Fica o adendo: foi o seu 11º primeiro título em grand slam. Igualando assim, Borg e Laver. Duas lendas do tênis.



Esses foram os passos de Nadal para alcançar as 11 conquistas em grand slams. O espanhol pode não ser brilhante como Federer. No entanto, ao admitir que o seu maior rival era sim, o melhor do mundo, ele teve a tranqüilidade para imprimir o seu jogo e deixar a pressão para o outro lado.

Rafael Nadal tenta voltar aos seus melhores dias após ficar quase oito meses parado. Pouco a pouco ele deve ir adquirindo o seu ritmo e a sua força. Alguém dúvida que ele possa alcançar novos feitos? Eu não!
 

 

 

 

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