8 – Wimbledon 2010
Por causa de
problemas físicos o ‘toro miura’ teve de abortar a sua participação em 2009.
Nova chance para vence no solo sagrado inglês.
Ao contrário
de 2008, Nadal teve sérias dificuldades logo nas primeiras rodadas. Venceu a
estreia por 3 sets a 0 ao bater Nishikori. Susto na segunda rodada. O holandês
Robin Haase chegou a estar vencendo por 2x1 e tinha o emocional ao seu favor.
Porém, os campeões buscam forças sabe lá Deus de onde. Virada e vaga para a
terceira rodada.
Quando tudo
apontava para uma vitória fácil, lá veio o alemão Philipp Petzschner e mais uma
batalha em 5 sets. Mesma situação enfrentada contra Haase. Virada e na partida
e vaga para as oitavas de final. Já com a pegada mais em dia e atuando com o
primeiro saque, Mathieu nem viu o que aconteceu e disse adeus.
Pelas quartas
de final o adversário serua, novamente, Robin Soderling. Se na grama a bola
‘corre’ barbaridade, a tática foi a de bloquear o saque do sueco. Três sets a 1
e vaga para as semifinais.
Assim como em
2008, enfrentou Murray e a torcida contra. Partida impecável e 3 sets a 0.
Quarta final garantida em Wimbledon.
Na final uma
surpresa. O Tcheco Tomás Berdych, que havia vencido Federer e Djokovic, chegou
com boas credenciais. No entanto, a final parece ter pesado para Berdych e o
báratro na diferença técnica foi notado. Nadal fechou o jogo em 3 sets a zero e
faturou o bi em Wimbledon.
Com isso,
igualou lendas como Agassi, Connors e Lendl em números de grand slams vencidos.
9 - US Open 2010
Dos quatro
slams o único que lhe restava era o aberto dos estados unidos. Seus melhores
resultados foram às semifinais em 2008 e 2009. Ou seja, faltava pouca coisa para
vencer.
“Rafa” chegou
como número 1 do mundo e com o título em Wimbledon. O cara havia voltado com
tudo.
Gabashvili, Istomin,
Simon, F. López, Verdasco e Youzhny não foram páreos para o cara que estava com
a ideia fixa de vencer os quatro grand slams.
Na final
outro velho conhecido: Novak Djokovic. A partida foi eletrizante e teve a chuva
como vilã em função das várias interrupções. Contra o “novo” Djokovic Nadal
teve de jogar o seu máximo. Vitória por 3 sets a 1. O mais jovem a vencer os
quatro grand slams – apenas 24 anos.
10 – Roland Garros 2011
Conseguir 10
grand slams não é para qualquer um. Não sendo um ‘qualquer’, o homem das Ilhas
Baleares iria em busca do Hexa para poder igualar Borg no solo francês.
Logo de cara
teve uma batalha de cinco sets contra John Isner. O jogador dos estados unidos
sacou muito bem e ‘machucou’ a direita de Nadal. Jogo decidido em 6/4 no quinto
e decisivo set.
Já Andújar,
Veic, Ljubicic e até mesmo Soderling e Murray foram superados com facilidade. Três
sets a zero e o hexa estava perto. Nadal beirava a perfeição atuando no saibro.
Algo surreal e de difícil compreensão até mesmo para os especialistas.
Na final lá
estava Roger Federer novamente. Rivalidade dos ‘deuses’ do tênis. No fundo,
Federer sabia que precisaria jogar com perfeição e ditando o ritmo. Nadal,
quando ‘machucado’, tem a tendência de sempre se defender – ainda mais. Isso
abriria portas para o Suiço.
Nada feito!
Nadal se impôs desde o princípio e, mesmo perdendo o terceiro set, teve a
“audácia” de fechar o quarto set em 6/1 com bastante autoridade. Sexto título
em Roland Garros e o espanhol empatava com Borg.
11 – Roland Garros 2012
Obstinado que
sempre foi, “rafa” iria em busca do Hepta para se isolar como o maior campeão
em solo francês (era aberta).
Sempre ligado
no 200v, o espanhol imprimiu o seu ritmo sem dar chances para Bolelli, Istomin,
Scwank, Mónaco, Almagro e Ferrer. Sempre bem condicionado e avassalador, os
indícios do hepta estavam começando a dar sinais após chegar a final sem perder
sequer um set.
A final,
contra o número 1 do mundo, Novak Djokovic, não foi muito diferente. O sérvio
finalmente conseguiu chegar à final de RG. Porém, nada pôde fazer diante de um Nadal
que simplesmente não dava chances.
Fica chato
dizer que ele é tão superior na quadra. Mas o que se pode fazer? Só aplaudir
este gênio do tênis. “Djoker” ainda tomou um set do ‘toro miura’. Nada que
desfizesse o ímpeto e a “gana” do monstro que venceu por 3 sets a 1.
Hepta-campeão em Roland garros e o maior vencedor, isolado, do torneio na era
aberta.
Fica o
adendo: foi o seu 11º primeiro título em grand slam. Igualando assim, Borg e
Laver. Duas lendas do tênis.
Esses foram
os passos de Nadal para alcançar as 11 conquistas em grand slams. O espanhol
pode não ser brilhante como Federer. No entanto, ao admitir que o seu maior
rival era sim, o melhor do mundo, ele teve a tranqüilidade para imprimir o seu
jogo e deixar a pressão para o outro lado.
Rafael Nadal
tenta voltar aos seus melhores dias após ficar quase oito meses parado. Pouco a
pouco ele deve ir adquirindo o seu ritmo e a sua força. Alguém dúvida que ele
possa alcançar novos feitos? Eu não!
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