O momento da
seleção feminina de vôlei é o melhor possível. A equipe comandada por José
Roberto Guimarães é a atual bicampeã olímpica. Mesmo sob os olhares
desconfiados de muitos críticos, as meninas demonstraram o seu valor e poder de
superação ao conquistar a medalha de ouro nos jogos de Londres. Mas e agora?
Como manter o sucesso?
A manutenção
pode ser direcionada para várias vertentes. Mas quando se trata de vôlei
brasileiro, as categorias de base são o diferencial. Tendo um centro de
excelência para treinamento (Saquarema) e medicina esportiva avançada, os
resultados estão sempre aparecendo. Não à toa o esporte sempre traz mais de uma
medalha por olimpíada.
A nova safra é
promissora e dá sinais da manutenção do Brasil no topo do vôlei mundial. Uma
das novas apostas é a atacante Gabi. A atleta de apenas 18 anos atua pelo
Unilever/Rio de Janeiro. Gabi é dona de um forte ataque e o que mais
impressiona é a sua calma durante as partidas – mesmo tendo apenas 18 anos.
Ainda
adolescente, se destacou na última superliga atuando pela equipe do MacKenzie e
chamou – ainda mais – a atenção do técnico Bernardinho. De imediato O Rio de Janeiro
foi atrás da jovem que tem um potencial gigantesco.
Mesmo não
sendo das mais altas (1,76 m), a atacante compensa com muita técnica e
velocidade. Bloqueio alto? Ela explora a mão de fora da adversária. Bola longe da rede?
Apresenta uma forte e colocada diagonal. Que baita surpresa que só evolui.
Lógico! Ainda precisa pegar ritmo de jogo e se firmar na equipe. Mas já dá
sinais de que futuramente irá defender, com personalidade, a seleção.
A primeira vez que vi a Gabi atuando, me lembrou a Paula Pequeno em 2003. Essa menina tem personalidade. Eu sou cético quanto aos elogios para jovens atletas, mas essa garota tem um 'quê' diferente. Vi duas bolas que ela mandou, contra o Osasco, com o triplo formado, em uma diagonal perfeita. É quase impossível fazer o que ela fez. Só os grandes atletas conseguem.
Parece que a menina nasceu preparada e sem sentir a pressão. A impressão que me passa, como amante do esporte, é de que ela cria seu próprio mundo na hora da concentração pré-saque. Gosto dessa personalidade. Bem como eu também fiquei impressionado com a técnica dela ao explorar o bloqueio da Thaísa, com um simples toque. Explorou! Mas não foi aquela explorada na base da porrada. Ela olhou antes para o posicionamento da atleta do Osasco.
A primeira vez que vi a Gabi atuando, me lembrou a Paula Pequeno em 2003. Essa menina tem personalidade. Eu sou cético quanto aos elogios para jovens atletas, mas essa garota tem um 'quê' diferente. Vi duas bolas que ela mandou, contra o Osasco, com o triplo formado, em uma diagonal perfeita. É quase impossível fazer o que ela fez. Só os grandes atletas conseguem.
Parece que a menina nasceu preparada e sem sentir a pressão. A impressão que me passa, como amante do esporte, é de que ela cria seu próprio mundo na hora da concentração pré-saque. Gosto dessa personalidade. Bem como eu também fiquei impressionado com a técnica dela ao explorar o bloqueio da Thaísa, com um simples toque. Explorou! Mas não foi aquela explorada na base da porrada. Ela olhou antes para o posicionamento da atleta do Osasco.
Quando falamos
em atacantes do Unilever nos lembramos de Natália, Sarah, Logan, Régis. Pois
foi Gabi quem saiu do banco para decidir partidas contra o Rio do Sul e
destruiu o rival, Osasco.
Não coloquemos
pressão, e muito menos devemos pular etapas. Gabi é jovem e com talento que
precisa ser lapidado. Está sendo comandada por Bernardinho e o nível de
exigência é alto. Em contrapartida, ela ganhará maturidade ainda mais
facilmente e começará a entender os atalhos do aspecto tático.
Olho nela!
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