Novak Djokovic venceu David Ferrer e garantiu, mais uma vez, sua vaga na grande final do aberto da Austrália. Está será a sua quarta final no Grand Slam de abertura da temporada. Sendo a terceira consecutiva.
O Sérvio é o
atual bicampeão do torneio. Caso conquiste o tri consecutivo, será o primeiro a
conseguir tal feito na era aberta do tênis. Em 2008 foi campeão ao vencer
Tsonga por 3 sets a 1. Três anos depois venceu Andy Murray em fáceis 3 a 0. E
no ano passado venceu a épica batalha contra Rafael Nadal por 3 sets a 2 em um
jogo com quase seis horas de duração.
“Nole”
simplesmente demoliu Ferrer. Não deu espaço e nem chance para que o espanhol
sequer pensasse que realmente estava em uma semifinal de grand salm. Agressivo
desde o princípio, o líder do ranking atuou de forma exuberante e presenteou o
público presente na Rod Laver Arena com uma atuação de gala.
O
desafortunado Ferrer tentou modificar o panorama da partida com a sua típica raça.
Sempre se defendendo para depois atacar, o espanhol é considerado um dos
melhores tenistas da atualidade – mesmo na casa dos 30 anos. E quem disse que
Djokovic permitiu isso?
As parciais,
por muitas vezes, podem mascarar o que realmente NÃO foi a partida. Mas no
cenário atual não há como omitir e dignificar isso: 6/2, 6/2 e 6/1. Com apenas
25 anos de idade o craque sérvio já dá sinais de um novo reinado. Seria cômodo
ficar compilando os lances da partida. Para quê? O nível em que se encontra
Novak Djokovic está acima dos demais.
O passeio, o
show dado em quadra não foi em qualquer torneio. Foi em um grand slam. Os
golpes geniais não foram aplicados sobre jogadores medianos. Foi no talentoso e
polivalente David Ferrer. O impacto positivo não está sendo ostentado por ter
sido em uma fase primária. Foi na semifinal. Jogar assim, neste nível, em uma
semifinal? É coisa para grandes jogadores. Beirou a perfeição.
O homem a ser
batido chama-se Novak Djokovic.
(Site Terra)
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