Nova
Djokovic conquistou na manhã deste domingo o título do Australia Open. O sérvio
derrotou o britânico Andy Murray por 3 sets a 1 e ergueu a taça do torneio pela
quarta vez.
Não
foi apenas mais um título de “Djoker”, mas sim a afirmação de um novo gênio do
esporte. Pela primeira vez na era aberta um tenista consegue o feito de vencer
o Australia Open por três anos consecutivos. Antes disso, “Nole” já havia
vencido o torneio em 2008.
A
vitória veio como forma de alívio para o número 1 do mundo já que Murray foi o
seu algoz em 2012 quando o venceu nas semifinais dos jogos olímpicos de Londres
e na final do US Open.
Será
que entramos na “era” Djokovic? O tenista de apenas 25 anos começa a dar sinais
de domínio no circuito. Claro que ainda lhe falta a consistência no saibro. Mas
em 2012 ele já alcançou a final em Roland Garros – único grand slam que lhe
falta. Quem duvida que ele possa alcançar o olimpo do mundo do tênis?
Com
parciais de 6/7 (2), 7/6 (2), 6/3 e 6/2 o tenista que encanta com seu jeito
carismático já deixa o seu nome na história. Hegemonia? Acredito que seja fruto
de um trabalho específico e bastante árduo. Este foi “apenas” seu sexto título
em Grand Slam. Para os que acompanham de perto, é questão de tempo para que ele
ganhe muito mais e crie uma nova “era”.
A
partida foi equilibrada nos dois primeiros sets. Tanto que não tivemos quebras
de saque até a metade do terceiro set. Como era de se esperar, os detalhes
fizeram a diferença entre o erro e a jogada bem trabalhada. Mas foi Djokovic
quem manteve a cabeça mais no lugar para aproveitar as brechas deixadas por
Murray.
O
sérvio parece ser feito de borracha e, com bastante flexibilidade, consegue
chegar em todas as bolas. Isso foi minando a confiança do britânico e elevou o
moral do campeão. A esquerda manteve-se
sempre afiada para sair da armadilha que lhe foi imposta desde o início da
partida. Foi através dela que “Nole” mexeu Murray de um lado para o outro e
aplicou seus winners com perfeição, na medida certa.
Para
os que viram a rivalidade Federer x Nadal, acostumem-se. Pois Djokovic e Murray
tem tudo para reeditarem mais finais de Grand Slams. Para vencer o número 1 do
mundo é preciso mais e um pouco mais. Não basta apenas ser bom nos fundamentos.
Precisa ser ainda melhor com a mente e estar preparado fisicamente para saber
que o sérvio vai devolver o máximo de bolas para o outro lado. O troféu está em
boas mãos.
É
TETRA! É TETRA! É TETRA!