terça-feira, 3 de setembro de 2013

Vergonha! Vexame! Ridículo!



A Seleção Masculina de Basquete foi eliminada da Copa América. A competição, que distribuirá quatro vagas para o Mundial de 2014 na Espanha, foi um soco/choque de realidade na cara das pessoas que começaram a pensar que, após a boa campanha em Londres, o Brasil engrenaria ótimos resultados. Antes de qualquer desculpa, não confabulem teorias de que a eliminação veio em detrimento da ausência dos jogadores que atuam na NBA. Não!

Mesmo sem Nenê, Splitter, Varejão e Leandrinho, o grupo de Rubén Magnano teria totais condições de garantir uma das quatro vagas. Porém, o que vimos nas 4 partidas da fase inicial foi vergonhoso. Time sem movimentação, bloqueio, infiltração, defesa, etc. Ficamos à mercê de jogadas individuais que também não vieram. Como entender a desclassificação? Fosse um campeonato com as melhores seleções do mundo, ok. Mas o nosso grupo tinha o nível de mediano para baixo. Perdemos para Porto Rico (boa seleção); Canadá (time com um valor individual, e nada mais); Uruguai (seleção sem padrão) e acreditem, Jamaica (jogou na raça e no erro do Brasil).

Ao que parece, a preparação foi feita de forma equivocada e sem nenhum estímulo e/ou pensamento lógico. Acompanho basquete desde 1992 e nunca vi um time tão apático, mal treinado e sem jogadas para sair de situações adversas. Não há justificativa que comprove a baixa qualidade de um time que contou com Huertas, Guilherme e Alex. Não dá para acreditar que o Brasil, em um grupo com 5 seleções, onde 4 passariam para a próxima fase, perdeu todas as partidas realizadas...de forma bisonha e vergonhosa. 

Meu sentimento é de total revolta. A priori, vi um time que chegou a Venezuela apenas para fazer compras e jogando com o nome. No basquete moderno é inadmissível jogar dessa maneira. É praticamente impossível acreditar que perdemos para Uruguai e Jamaica. Jamais ficamos fora de um Mundial...eis que chegou o momento. Dizem que a FIBA fará um ranking para convidar alguma seleção e, sendo assim, o Brasil seria o privilegiado. Que mico, senhor Magnano!

A essência da transição em velocidade, fortes contra-ataques e jogo coletivo, nem entrou em quadra nos últimos cinco dias. Que desrespeito para com grandes ídolos do esporte, torcedores e amantes do basquete. Ao término do jogo só senti vontade de não mais acompanhar este time. Ainda estou sob efeito da raiva - não de hoje. Lamentável!


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