terça-feira, 4 de maio de 2021

City, enfim, finalista da Champions


Aconteceu!

O Manchester City, enfim, é finalista da Champions League. Após duas vitórias excepcionais contra o PSG, o clube inglês chegou ao destino tão sonhado.

Apesar do investimento pesado, especialmente após o título da Premier League em 2011/2012, o caminho até a tão sonhada final européia não foi fácil. Jogadores e técnicos foram severamente culpados pelos fracassos, seria preciso um nome de peso. E veio em 2016: Guardiola.

Pep chegou com a pompa de Salvador da Pátria, do cara ideal para comandar o processo. Dominante no cenário local, o técnico catalão tropeçou quatro vezes no trajeto à final, sendo inclusive chamado de fracassado neste aspecto. Quanta bobagem dos que se apegam apenas ao resultado final, sem sequer olhar para a obra em andamento. 

Claro, o City tem dinheiro, ótimos jogadores, uma excelente infraestrutura. Sendo assim, nada mais natural do que imaginá-lo como dominante no continente europeu. As feridas ficaram ainda mais escancaradas após as eliminações para Mônaco, Liverpool, Tottenham e Lyon. Os olhares - outrora brilhantes para os comandados de Guardiola - remetiam ao status de desconfiança para a temporada 2020/2021.

Eis que o time encaixou, se ajustou no transcorrer das partidas, virou um porto seguro aos mais reticentes. De Bruyne é gigantesco; Ruben Dias caiu como uma luva, elevou o nível da defesa; Gundogan jogando muito; e Mahrez em fase magnífica. Só me resta aplaudir de pé. 

Disto isto, é esperar o vencedor de Chelsea e Real Madrid, para aí sim imaginar o que fazer em Istambul. Ou melhor, é continuar fazendo o de sempre: me encantando. 

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