Fim de ano, época de reflexão. Faz algum tempo que não abordo o nome de outro tenista sem
citar Roger Federer. No entanto, entre idas e vindas, ao assistir torneios, me
deparei com um moleque folgado e de muito talento. Para ser mais preciso,
durante Roland Garros deste ano. Trata-se do jovem Dominic Thiem.
O austríaco de apenas 21 anos de idade caiu – obviamente –
diante de Rafa Nadal, só que o repertório do rapaz me deixou impressionado. Na
rodada anterior, contra o ótimo P. H. Mathieu, foi de uma ousadia e frieza
impressionantes. Slice, backhand afiado, bola bem funda, solidez na linha de
base. Claro, precisa de um golpe mais veloz, aperfeiçoar o voleio nas subidas à
rede, regularidade e, acima de tudo, força mental. Não costumo cravar que
atleta algum será isso ou aquilo, até porque a carreira pode pregar algumas
peças. Mas o “tal” Dominic é diferent, o ano vigente provou tal fato.
Autêntico saibrista, o natural de Wiener Neustadt é daqueles
que olhamos e enxergamos o algo a mais, o talento a ser lapidado. Aqui nada
afirmarei, mas a impressão é a de que veremos, em breve, este rapaz nas fases
mais agudas de um Grand Slam. Indo além, focando na carreira e modelando seu
jogo, vejo-o disputando finais. Se irá erguer um Major é papo para outra
oportunidade. Esse Dominic Thiem é bola, e enquanto sofro com o Roger no
saibro, adotarei o austríaco e o colocarei como “queridinho”.
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